Croissant: por que o pão com camadas de massa e manteiga desperta paixões - Degusta - Estado de Minas

2022-08-13 04:11:28 By : Mr. Gooly Zheng

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'Cheiro de manteiga no forno é encantador. Não importa o que você está fazendo, se passar pela nossa porta, não vai resistir', opina Renata Rocha, da Albertina

Madame du Blé (foto: Douglas Castro/Divulgação) Eis aqui o resultado de um trabalho de investigação. Fomos buscar a resposta para a seguinte pergunta: por que o croissant é tão encantador? Como você deve imaginar, não foi difícil esclarecer esse “mistério”. À primeira vista, chama a atenção a beleza de um pão cheio de camadas. Ao abrir, revela-se um miolo aerado e macio. Por fora, a desejada crocância da crosta dourada. A massa tem um sabor irresistível de manteiga. É tão versátil que pode ser consumido a qualquer hora do dia. Vai bem com doces, salgados ou simplesmente puro. LEIA MAIS 14:10 - 29/07/2022 Loja de empadas no Mercado Novo atrai público com recheios 'exóticos' 15:00 - 22/07/2022 Florestal: Bruna Martins se desafia a provar que carne não faz falta 04:00 - 17/07/2022 Depois do boom de novas marcas, mercado de gim investe em novos produtos  E tem mais. Sabe aquela cena de desenho animado em que o personagem flutua seguindo o cheiro da comida? Isso já virou rotina na Albertina Pães. O que mais se ouve na loja, quando tem croissant assando, é que a pessoa chegou ali atraída pelo que sentiu no ar. “Acho que cheiro de manteiga no forno é encantador. Não importa o que você está fazendo, se passar pela nossa porta, não vai resistir”, comenta a padeira Renata Rocha. Depois da conquista pelo cheiro, ela quer fazer valer a pena cada mordida. O croissant fica crocante a ponto de quebrar inteiro. “Se não fizer bagunça, não é um bom croissant. Significa que a massa está murcha e pesada”, explica. Por dentro, ele tem que parecer uma colmeia, com alvéolos bem abertos. Esse é outro indicador de leveza. No paladar, sobressai o sabor de manteiga “queimada”. Fique atento a essas características, porque nem tudo o que tem formato de meia lua pode ser chamado de croissant. “Além do modelo, o pão tem que ter uma laminação perfeita”, alerta Luiza Longarai, da Madame du Blé. Ou seja, as camadas de massa e manteiga devem ser bem finas e uniformes. A diferença para a massa folhada é o fermento, que faz o croissant crescer e ficar com o miolo alto.

Na Madame du Blé, a massa ganha formato retangular e recheio de goiabada (foto: Douglas Castro/Divulgação)  

Não adianta seguir receita, é necessário equacionar uma série de variáveis. E esse é um exercício diário. Se chega um lote de farinha mais forte, a manteiga tem mais água ou a temperatura despenca, o padeiro tem que se adequar. “Atingi alguns momentos muito felizes, mas até hoje a gente apanha. De qualquer forma, você sempre vai comprar um croissant com ótimo padrão, é o que busco.” Paula vibra quando alguém fala que seu croissant não deixa nada a desejar aos franceses, afinal, era esse o objetivo.