O pagamento em pesos, a nova discussão entre Techint e Governo para os tubos

2022-06-25 02:29:49 By : Ms. Ella Guo

É curioso, mas o gasoduto Vaca Muerta, apresentado como uma grande oportunidade, está no mínimo envolvido em uma grande desordem.Em Tecnópolis, Cristina Kirchner criticou que os tubos não sejam fabricados na Argentina, ao que o agora ex-ministro Kulfas, expulso do cargo, retrucou que poderia ter sido adjudicado a outra empresa, a Laminados Industriales.Mas essa empresa esclareceu que não está em condições de fabricá-los.A chapa de aço para estes tubos, com espessura de 36 polegadas para transportar um maior fluxo de gás, exige especificações técnicas muito exigentes.Devem ter homologação API (American Petroleum Institute), que é a qualidade padronizada para gasodutos, além de passar nos testes X 60 e X 70. São tubos de alta resistência preparados para compressão de gás, o que implica em injetar mais volume.A fabricação dessas chapas é realizada em um laminador especial reversível que não existe na Argentina e será feito na Usiminas no Brasil.“Tomar a decisão de um investimento com essas características não implica apenas uma soma multimilionária, mas muito mais tempo.E cada ano de atraso é de pelo menos US$ 2.000 milhões em importações desnecessárias”, apontaram da Casa Rosada.É claro que a chapa é produzida no Brasil e trazida para a fábrica da Seat, que a Techint possui em Avellaneda, Buenos Aires, para costura.Javier Tizado foi o responsável pelo gasoduto Neuba II para levar o gás de Loma La Lata em Neuquén até a AMBA.Foi construído em 1988 e cobriu 2.201 quilômetros.Tizado disse ao Clarín: “Tivemos o mesmo problema com o Neuba II e trouxemos uma parte importante da chapa do Japão e a mesma do México.Em 1973, Perón ordenou à então estatal Somisa que importasse um laminador para esse tipo de chapa, que chegou, nunca foi desmontado e ficou em um galpão.Quando a Somisa foi privatizada, a laminação não foi incluída e acabou sendo desmontada e ofertada separadamente”, disse.Quanto ao caderno de encargos do gasoduto Néstor Kirchner, é um segredo aberto que foi elaborado com a ajuda de Antonio Pronsato, ex-controlador da Enargas durante a longa gestão de Julio de Vido.Pronsato renunciou ou foi demitido dependendo de quem for consultado.A verdade é que a administração daquelas que serão as obras públicas mais importantes ficou nas mãos de Agustín Gerez, presidente da estatal IEASA (Integração Energética Argentina).Este advogado de 39 anos define-se como um "soldado de Cristina" e aproximou-se da função pública por causa da relação do seu pai, advogado de Santa Cruz, com a família Kirchner.Nessa empresa se reportam a Federico Basualdo, subsecretário de Energia.Eles concederam à Tenaris, subsidiária da Techint, a parte de tubos.Tenaris foi a única ofertante.Quando perguntado por que não havia outros concorrentes, a resposta é o contexto internacional com a guerra na Ucrânia que acrescentou incerteza devido às taxas de frete e um aumento inesperado nos preços da energia.E argumentam que a Techint é a principal produtora de tubos de aço do mundo, além de ter construído quase todos os gasodutos do país.O Governo paga à Techint em pesos.E surge outra tensão.A Techint busca ter acesso aos dólares para fazer frente à compra da chapa e sua finalização na Argentina.Trazemos para você os melhores temas premium do WordPress que são perfeitos para notícias, revistas, blogs pessoais, etc.Siga-nos nas redes sociais:© 2021 Destino sur - Tolkeyen - Quiniela de Tucuman - El Chalten - Contexto - El Chalten - Cloud-Telegram - Click!- Clique - DeProcedures© 2021 Destino sur - Tolkeyen - Quiniela de Tucuman - El Chalten - Contexto - El Chalten - Cloud-Telegram - Click!- Clique - DeProceduresAcesse sua conta abaixoPor favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.