Obras em casa: Usar pladur para reformar a casa — idealista/news

2022-08-13 04:30:26 By : Mr. Henry Du

O pladur é um material que permite forrar tetos e paredes, fazer divisões e até construir mobiliário à medida. Está a ganhar popularidade, sobretudo entre quem está à procura de uma remodelação simples, rápida e económica. Graças a este material, dar à casa um novo visual é mais fácil do que imaginas. A Habitissimo preparou um guia explicativo sobre o pladur, explorando as suas vantagens e formas de aplicação.

Antes de mais, o que é o pladur? Trata-se de painéis de gesso cartonado de diferentes tipos e características. Desde o básico para revestimento de paredes interiores, a outros especialmente concebidos para áreas húmidas, ou com necessidade de melhor isolamento térmico ou acústico. Segundo a Habitissimo, existem também os extrafortes, para áreas com muito tráfego ou que requerem dureza considerável (por exemplo, em escolas, ginásios ou lojas).

E por isso é importante que, antes de decidir sobre um modelo ou outro, tenhas em conta a divisão em que pretendes colocá-lo, e o resultado que pretendes alcançar. Este tipo de obra seca permite criar todo o tipo de estruturas de uma forma muito simples.

O pladur permite criar várias divisórias. “Se a fachada e os telhados estiverem acabados, e a carpintaria exterior (portas e janelas) estiver no lugar, podes começar a dividir os quartos com placas de gesso cartonado. Podes utilizá-lo para construir paredes clássicas de gesso (do chão ao teto), ou paredes de meia altura que marcam as bordas sem obstruir a ventilação ou a luz”, explicam os especialistas da platataforma.

Este material também pode ser aproveitado para emoldurar uma porta ou janela de ferro e vidro, ou reforçar paredes onde planeias pendurar objetos pesados.

Quando o objetivo é melhorar o isolamento térmico ou acústico de uma sala, as paredes são revestidas com placas de gesso cartonado. Esta técnica é amplamente utilizada em paredes convencionais voltadas para o exterior para melhorar o consumo de energia. Uma solução simples e limpa, perfeita para casas antigas, ou obras que não eram feitas em boas condições na altura, segundo escreve a Habitissimo. “Se tivermos garantido a ausência de fugas e humidade, trocando as janelas e forrando as paredes com placas de gesso cartonado, estamos a alcançar o conforto que todos procuramos”, acrescenta.

Quando o espaço é escasso, ou simplesmente queremos aproveitar ao máximo o espaço disponível, uma peça de mobiliário feita à medida é sempre uma boa opção (mas não a mais barata). No entanto, com o gesso cartonado, as coisas mudam - e o preço também. Cabeceiras (com a sua luz integrada e nichos abertos para guardar as suas coisas), estantes de chão ao teto, móveis sob as escadas, cómodas, roupeiros, armários, painéis de madeira... até mesmo o cenário ideal para aquela lareira com que tens sonhado. As possibilidades das placas de gesso cartonado são praticamente infinitas.

De acordo com a Habitissimo, se começares do zero, podes usar a placa de gesso para adicionar luzes LED, tomadas, saídas de água, drenos, radiadores ou mesmo toda a instalação do sistema de ar condicionado ou aquecimento. “O gesso cartonado tem a capacidade de se adaptar a qualquer buraco, chão ou superfície (incluindo os curvos), por isso é importante planear com antecedência tudo o que estará escondido por baixo dele. Posteriormente, haverá tempo para torná-lo belo no exterior”, explica.

Sim, o pladur pode ser pintado, ladrilhado ou forrado com papel de parede da mesma forma que uma parede convencional.

“Quando o painel é instalado, podes escolher se o queres pintar simplesmente (com uma primeira camada de primário e a tinta da tua escolha), ou revesti-lo com azulejos, papel de parede, ou mesmo estuque, tijolos ou pedra de fachada”, diz a plataforma. Lembra-te que quando pendurares quadros ou móveis necessitarás de berbequins especiais, bem como outros materiais especificamente concebidos para paredes de gesso cartonado.

Talvez o estilo já tenha passado de moda ou apenas queiras dar um novo visual a este espaço. Provavelmente tens ideia que renovar a cozinha vai ser uma despesa enorme e voltas a duvidar se vale a pena. Não desistas, até porque nem sempre é preciso trocar os azulejos e armários por outros novos em “folha”. Deixamos-te algumas ideias do que podes fazer por menos de 1.000 euros. É uma forma rápida, simples e barata de te despedires daqueles azulejos que deixaram de ser tendência há anos. Se não queres fazer obras ou gastar muito, pinta-os. Se a cozinha for pequena, ainda ficarás com uma parte dos 1.000 euros. O que fazer com o que sobra? Se possível, colocar pavimento de vinil no piso antigo. Com estas duas mudanças, a cozinha ficará completamente diferente.

As nossas casas também precisam de ser renovadas de quando em vez. Fazer uma grande remodelação pode ir por água abaixo olhando para os elevados custos associados. Mas há pequenas reformas que estão ao alcance de qualquer bolso. Uma pequena mudança em casa pode ser suficente para trazer harmonia e um toque de modernidade ao teu lar. Os especialistas da Habitissimo dão-te algumas pistas.  Esta é uma das pequenas obras que qualquer casa precisa. E pode custar-te menos de 1.000 euros. Se optares por mudar as cores das paredes, já vais notar uma grande diferença no ambiente da divisão. 

Mudar a aparência de uma casa sem ter que fazer grandes obras é possível. Existem diferentes tipos de trabalhos que podem ser realizados evitando-se a formação de detritos e poeira. A vantagem é que podes continuar a viver na casa durante a construção sem muitos inconvenientes. Além disso, consegues um novo visual, por pouco dinheiro. Este tipo de intervenção pode ser efetuada quando não existam problemas que afetem as instalações ou a instabilidade dos revestimentos e se pretenda apenas dar uma imagem renovada às divisões da casa. Explicamos alguns dos truques com a ajuda da Habitissimo.

O segmento residencial de luxo foi dos que menos sentiu os efeitos da pandemia da Covid-19, mostrando-se muito resiliente um pouco por todo o mundo. Portugal não foi exceção. Isso mesmo mostram os dados mais recentes da consultora Savills: em junho de 2022, o preço das rendas prime em Lisboa subiu 7,6% face a dezembro de 2021. A capital encontra-se, de resto, no quarto lugar do ranking – contempla 30 cidades – das cidades onde arrendar uma casa de luxo mais encareceu, atrás de Londres (Reino Unido), Singapura e Nova Iorque (EUA).   

Durante muito tempo, o gesso foi sinónimo de decoração clássica ou antiga. Mas tudo mudou, graças ao reconhecimento do seu caráter nobre, intemporal e versátil. Na era da diversidade de estilos, virou tendência, e hoje é utilizado para criar espaços diferenciados, modernos, ecléticos e com personalidade. Em Portugal (e lá fora), Iva Viana distingue-se pela arte do “fazer à mão”, pela escultura decorativa em gesso, criando painéis e peças únicas. Ao idealista/news, a artista explica como é possível pôr as técnicas tradicionais ao serviço da contemporaneidade e sofisticação.

O setor da construção está, hoje, em dificuldade dado o aumento dos custos dos materiais e a falta de mão de obra generalizada. Estes constrangimentos foram sentidos na construção do Smart Studios Asprela, um projeto de coliving que está a nascer no Porto. E, para contornar a situação, foi introduzida a construção modular pela bracarense dst na obra em execução. As vantagens desta decisão são visíveis: não só será possível garantir o cumprimento de prazos, como otimizar o custo fixo e reduzir os desperdícios.

Todos sabemos que a costa portuguesa é extensa, o que é uma mais valia para os portugueses e estrangeiros que procuram acordar com o som das ondas do mar, numa casa na praia.